Linha, luz e forma
Subjetividade em arquitetura e natureza
“Os que têm fome de iluminação, aqueles que enxergam, são marginalizados- zombam deles, rotulam-nos de loucos.” Wassily Kandinsky
A linha é um dos elementos visuais básicos na composição de imagens, o contraste entre luz e sombra permite a ampliação de sua carga representativa criando texturas e formas de grande subjetividade na composição fotográfica.
Com constituição racionalizada, na arquitetura a linha cria padrões simétricos, através da iluminação e ângulo de captação da imagem as proporções arquitetônicas podem distorcer a noção do espaço e criar novos planos.
Aparentemente a natureza não é composta por padrões, mas as raízes se espalham no solo para tirar dele os nutrientes, assim como os galhos e folhas crescem buscando melhor captação de luz para o processo de fotossíntese, esse desenvolvimento produz linhas e formas rizomáticas, onde a captação em contraluz, superexposição ou alto contrate proporcionam belas texturas.
Através da captação de detalhes das formas naturais e arquitetônicas, prezando os elementos visuais descritos, as imagens adquirem uma carga subjetiva capaz de trazer novos significados conforme o ponto de vista do observador.